"O homem, nascido do pó, era forte, sábio e engenhoso, mas ele surgiu num mundo impiedoso."
- Salem
Os humanos são uma das duas espécies inteligentes que habitam o mundo de Remnant. As outras espécies, os faunos, são semelhantes aos humanos, mas possuem características de animais.
Os humanos da era atual são um "remanescente" da era anterior da Humanidade, que foram exterminados pelo Deus das Trevas devido à tentativa de revolução de Salem.
Plano de Fundo[]
Os humanos são conhecidos por serem inteligentes, engenhosos e fortes, especialmente quando unidos contra uma ameaça comum. Essas características permitiram que eles sobrevivessem em um mundo hostil. No entanto, sua tendência a lutar entre si quando estão divididos representa uma fraqueza séria.
Como seres vivos que possuem alma, os seres humanos possuem também uma aura, a manifestação natural de sua alma que os protegem de danos e lhes dá certas habilidades e poderes. Expressões únicas dessas habilidades são específicas para cada indivíduo e são conhecidas como o semblante de uma pessoa.
Na sociedade moderna, os humanos têm uma posição social mais elevada que os faunos, que continuam a sofrer discriminação por parte dos humanos. Algumas empresas controladas por humanos, como a Schnee Dust Company, usam os faunos em condições controversas. Essas tensões raciais são um traço comum em toda a história dos faunos e da humanidade.
História []
História Antiga[]
A história inicial da humanidade é contada através de mitos e lendas, embora a confiabilidade dessas histórias seja questionável.
Diz a lenda que os humanos nasceram de um estado primordial conhecido como Dust. Desde que os humanos existiram, eles estiveram presos em uma luta contra os grimm, criaturas misteriosas que parecem estar determinadas a destruir a humanidade e todas as suas criações.
Na verdade, a humanidade foi criada pelos Deuses como um compromisso para acabar com sua rivalidade fraternal, depois que o irmão mais novo criou os grimm para destruir as criações do irmão mais velho. Esses deuses criaram a humanidade como uma obra-prima que incorpora o dom da criação do irmão mais velho, o dom da destruição do irmão mais novo e os dons do conhecimento e da escolha. O mais importante desses dons é a escolha - o livre arbítrio de escolher usar seus dons pela luz ou pela escuridão.
A humanidade viveu ao lado de seus criadores por eras, até que uma jovem chamada Salem se aproximou dos deuses pedindo-lhes que retornassem o seu amor perdido, Ozma, para ela. Eles recusaram, e quando ela tentou forçar a sua aceitação, eles a amaldiçoaram com a imortalidade. Frustrada e zangada, Salem conseguiu que os humanos se rebelassem contra os deuses, aos quais o Deus das Trevas respondeu eliminando toda a humanidade sem nenhum esforço, exceto pela própria Salem, antes que ambos partissem do mundo, eliminando a magia que lá existia.
Eventualmente, a humanidade de alguma forma se recuperou de sua extinção e conseguiu reaproveitar o Dust, uma fonte de energia que vem naturalmente extraída do solo. Usando o Dust, os humanos foram capazes de criar armas e tecnologia que poderiam derrotar os grimm, usando sua aura para controlá-lo e manipulá-lo.
O uso de armas e ferramentas movidas a Dust abriu caminho na luta contra os grimm. Isso deu aos humanos o fôlego para respirar que precisavam para desenvolver ainda mais sua civilização.
A Grande Guerra[]
Com o passar do tempo, muitas civilizações humanas cresceram e caíram até se formarem os quatro reinos de Vale, Vacuo, Mistral e Atlas (anteriormente Mantle). Esses reinos perdurariam onde outros caíram graças à presença de barreiras naturais e a tenacidade humana.
80 anos antes dos dias atuais, a Grande Guerra, a guerra de maior escala na história registrada envolvendo todos os quatro reinos, rasgaram Remnant em pedaços. A guerra foi travada por "inúmeras razões", embora a principal delas fosse o conceito de individualismo. A eclosão da guerra é atribuída à supressão da auto-expressão e à destruição da arte.
Em última análise, aqueles a favor da preservação do individualismo prevaleceram, e os quatro reinos em guerra se encontraram na pequena ilha de Vytal para discutir o fim da guerra. Hoje, Remnant desfruta de paz e "unidade através da diversidade". Esta diversidade é celebrada em eventos culturais, como o Festival de Vytal, em homenagem ao local onde a paz foi intermediada, bem como através de uma tradição de nomenclatura.
O rescaldo da Grande Guerra levou à criação das academias para caçadores em cada um dos quatro reinos; a Academia Beacon em Vale, a Academia Shade em Vacuo, a Academia Haven em Mistral e a Academia Atlas em Mantle. O objetivo das academias era treinar caçadores e caçadoras, guerreiros cujo único propósito seria lutar contra os grimm, e cuja lealdade não estaria ligada aos reinos.
No entanto, algum tempo após o fim da Grande Guerra, Mantle caiu e foi substituída pelo reino de Atlas, e o governo, o exército e a academia foram combinados. Atlas ainda possui um poderoso exército altamente mecanizado que inclui frotas aéreas, robôs de batalha e soldados robôs.
Depois da Grande Guerra, o Sistema Trans-Continental de Transmissão foi desenvolvido pelo reino de Atlas e adotado pelo mundo inteiro para permitir que os reinos permanecessem em comunicação. Essa tecnologia permitiu a comunicação multimídia sem fio instantânea a grandes distâncias e é considerada por alguns como a inovação tecnológica mais influente de todas.
Conflitos entre Humanos e Faunos[]
A Revolução pelos Direitos dos Faunos foi um conflito de larga escala que durou pelo menos 3 anos, surgiu do histórico de tensões entre a população humana e os faunos. A causa da guerra é atribuída às tentativas dos humanos de confinarem os faunos a uma área de Remnant conhecida como Menagerie.
Enfrentando a subjugação, os faunos reagiram, levando a uma guerra de grande escala. Depois de uma série de vitórias militares consideradas pelos historiadores como muito questionáveis, a raça dos faunos se uniu aos humanos na mesa de negociações. Embora a resolução desse conflito teoricamente levou a uma posição igual entre fauno e humanos, os ódios subjacentes permaneceram. Muitos humanos vêem os faunos como "animais" e os tratam como tais.
Como consequência dessa discriminação e opressão contínuas, há um forte e crescente movimento pelos direitos civis dos faunos, que protestam contra a exploração dos faunos e a discriminação contra eles.
Além disso, a White Fang, uma organização criada após a guerra para promover a união, a igualdade e a paz entre humanos e faunos, se radicalizou e se transformou em um poderoso movimento terrorista. Tão poderoso é esse movimento e tão extensas são suas atividades, que agora representam uma grande ameaça à paz geral entre as raças.
Tempos Modernos[]
Hoje, os humanos vivem principalmente dentro dos quatro reinos, onde a agricultura, a indústria e a vida podem continuar sem ameaças contínuas das criaturas de grimm.
Não é novidade, porém, que as pessoas se aventurem fora dos reinos. Nômades e vilarejos não são incomuns e estão localizados em todo o planeta, embora a ameaça das criaturas de grimm permaneça significativa, fora da segurança dos reinos, esses assentamentos podem desaparecer da noite para o dia.
Embora pode se dizer que o mundo está num estado de paz sem precedentes, as questões sociais ameaçam seriamente as tensões quo-raciais entre faunos e humanos, causadas pelo contínuo preconceito na sociedade, as práticas imorais da Schnee Dust Company, bem como a agitação do grupo terrorista White Fang continua a causar atrito na sociedade.
Os grimm ainda prosperam nas áreas selvagens fora do território dos quatro reinos, enquanto a conspiração por grupos misteriosos os ameaçam por dentro.